25 de abril de 2011

“Últimos dias para prestar contas ao Leão”


Por Fabrício Oliveira*

A poucos dias do prazo final para entrega do imposto de renda ano base 2010, ainda falta muita gente prestar contas com o “leão”. Lembrando que este ano todas as declarações devem ser enviadas via internet, e como é de praxe! O brasileiro deixa tudo para última hora. Embora leve apenas poucos minutos para preencher os dados no sistema, existem muitas dúvidas para esclarecer, elas podem influenciar na hora de restituir ou pagar o imposto.

Bem, o mais importante é que, quem estiver com dúvidas, deve procurar um especialista no assunto ou um contador, evitando assim possíveis falhas. Outro dia, vi uma entrevista em que um professor dizia o seguinte; A cada 20 declarações entregues à receita, oito tem algum tipo de erro, seja ele simples como, a falta de dados pessoais ou mais graves como, a introdução de informações falsas.

Não esquecendo que após o prazo estabelecido o contribuinte obrigado a apresentar declaração, terá que pagar a multa mínima de R$165,74 ou o valor máximo de 20% do imposto de renda devido. Agora já que pagamos imposto o ano todo seja ele de origem for, vale ressaltar o quanto podemos economizar se cumprimos o prazo esta última semana.

O contribuinte que ganhou mais de R$22.487,25 em rendimentos tributáveis durante o ano de 2010, deverá declarar obrigatoriamente o IMPOSTO DE RENDA. Quem ainda não fez, pode fazê-lo até o dia 29 de abril até meia noite. Só para lembrar estão aqui alguns gastos para dedução do imposto, dentre eles estão: despesas odontológicas, médicas, com educação, secretária doméstica e planos de saúde.

Os recibos devem conter o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ, das empresas que prestam esse tipo de serviço. Sem contar que o contribuinte dever tomar muito cuidado como os números e as informações prestadas para não cair na malha fina da receita, situação esta que ocasiona desconforto e muita perda de tempo para o contribuinte.

* Fabrício Oliveira é formado em Administração, pós graduado em Gestão Financeira Auditoria e Controladoria. Atualmente trabalha como gerente na farmácia Pague Menos.

18 de abril de 2011

“E a palavra é: EM-PRE-EN-DER”

Por Charles Duarte Melo*

Bem, parece frase de programa de auditório, mas é o que muito tem se falado hoje em dia. Segundo o Dicionário Michaellis da Língua Portuguesa, empreender significa: resolver-se a praticar; pôr em execução; realizar, fazer. Parece até fácil, visto que em todos os dias praticamos, executamos ou realizamos tarefas. Então por que temos enfatizado tanto o empreendedorismo? Talvez exista outro significado especial além dos encontrados nos dicionários.


A história da humanidade sempre foi marcada por grandes empreendimentos. Um deles, as Grandes Navegações dos séculos XV e XVI provocaram a descoberta do continente americano e, claro, do nosso país. Posteriormente vieram outras grandes descobertas e invenções: o automóvel, a lâmpada, o telefone, o rádio, a TV, o computador e a internet. Foram eventos especiais. E o que havia de especial na mente desses empreendedores? A vontade de provocar mudanças, transformar realidades e materializar sonhos.

Quase sempre o verdadeiro empreendedor é um especialista na área que atua porque ama o que faz e se aperfeiçoa constantemente. Está sempre à procura de soluções para as insatisfações humanas. Quando achamos que já conhecemos de tudo ele vem e nos apresenta o novo.

A postura empreendedora pode se manifestar ainda na juventude em casa, quando desenvolvemos atitude crítica diante de fatos do cotidiano, ou na escola quando apresentamos um simples “dever de casa” de forma diferenciada, destacando-se dos demais colegas. Qualquer pessoa pode ser um empreendedor, contanto que se dedique, que ponha o coração e a inteligência a serviço do ideal. Cada um tem um talento que pode ser desenvolvido ou não. Alguns descobrem mais cedo, outros mais tarde, e outros passam a vida sem se permitir empreender.

Grandes transformações no âmbito humanitário foram provocadas por pessoas que lutaram ou que ainda lutam contra regimes ultrapassados e limitadores. Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Dom Helder Câmara, Nelson Mandela, entre outros, e muito antes, o próprio Jesus, foram indiscutíveis empreendedores do coração.

É importante ressaltar que o empreendedor nunca negligencia, e pelo contrário, sempre toma partido pelas causas, corre atrás das resoluções. Ele não se conforma facilmente, não suporta a mesmice, não fica inerte, olhando a paisagem pela janela do trem. Ele será o maquinista que conduzirá a locomotiva da vida, e se a rota tiver que mudar, saberá no momento exato escolher a direção certa a seguir.


*Charles Duarte Melo é estudante de Marketing em Recife. Bem humorado, espírita, questionador, eclético e perfeccionista.

11 de abril de 2011

O Espiritismo, é uma questão de tendência?


É interessante como muitas coisas em nossas vidas estão ligadas ao modismo, ou melhor falando, a tendências! Tenho parado para observar atentamente a divulgação e proliferação do Espiritismo em nosso cotidiano. A divulgação é bem diversificada, novelas, programas de auditório, filmes e livros voltados ao tema. Fico me questionando o quanto disso tudo é fruto de interesse próprio de uma parte da sociedade ou apenas uma divulgação em massa dessa crença.

Tenho me interessado bastante sobre o assunto, andei lendo alguns livros e pesquisando sobre pessoas ilustres que fizeram parte dessa vertente, tais como Allan Kardec e o nosso brasileirissimo Chico Xavier, o maior médio espiritual do nosso Brasil. Por falar em "Chico" recentemente foram lançados filmes contando sua historia de vida e outros que vão seguindo uma ordem cronológica dos fatos. Como é o caso do "Nosso Lar" e as "Mães de Chico Xavier".

Existem vários escritores que dedicam suas obras ao assunto, entre os mais aclamados posso citar a Zíbia Gasparetto que tem publicado muitos títulos, tais como; "Entre o Amor e a Guerra", "Laços Eternos", "Quando a Vida Escolhe", "Quando Chega a Hora" e "Até que a Vida os Separe". Dentre outros tantos títulos, todos eles com um apego e direcionamento espiritual. Outro ponto interessante é o aumento desse modelo de literatura em nossas livrarias.

Outra questão que me inquieta bastante, é o fato de, em que acreditar? Conversando com colegas que são aptos a outras correntes religiosas, eles se excedem em seus comentários e terminam por tentar defender suas preferências de uma maneira que tentam repudiar os ensinamentos espíritas. Já ouvi quem dissesse que o "Chico Xavier" não passava de um charlatão. Particularmente não comungo do mesmo pensamento.

Na busca da religiosidade é preciso respeitar todos os pontos de vista e entender que as preferências tem que ser respeitadas, acho bonito a história de amor e doação repassada pelo espiritismo. Agora, saber se é o correto ou não, é uma questão de fé! Acredito que onde existe o amor não há espaço para as maldades do mundo, tudo depende é claro do seu ponto de vista e dos seus princípios. Agindo assim, a religião seja lá qual for, irá valer a pena!