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Caros amigos não é novidade pra ninguém as dificuldades que vem passando as populações de Murici, Branquinha e União dos Palmares entre outras cidades do interior de Alagoas assim também como em Pernambuco. Mas por experiência própria os tele jornais não conseguem retratar ao certo o que de fato está acontecendo por lá, só indo nos locais afetados para ver com seus próprios olhos e sentir de perto o sofrimento das pessoas e no final tentar enxergar mesmo que muito difícil no semblante delas que existe esperança.
Arrecadamos donativos junto a nossos clientes e colaboradores e em parceria com uma transportadora conseguimos um caminhão para fazer a entrega, todo o processo foi gratificante desde o momento em que fizemos a separação dos donativos como roupas masculinas de um lado, femininas do outro, infantis em sacolas a parte, produtos de limpeza e higiene pessoal, assim também como medicamentos tudo separado por caixa.
No momento da entrega o coração foi a mil, como foi difícil entender por que tão pouco faz uma diferença enorme para quem ficou sem nada, perdeu tudo, está a mercê do acaso na esperança de que alguém traga ajuda, morando em barracas que foram doadas por uma organização não governamental. Barracas que abrigam três familias com uma média de doze ou mais pessoas, dormindo no chão expostos ao frio sem ter um cobertor para se abrigar ou um travesseiro para amacia a cabeça em contato com o chão duro e áspero se nenhum conforto.
Mais sabe o que é mais desprezível? Ver que até nesses momentos existe pessoas que querem tirar vantagem de quem nada tem e desviam os donativos de quem mais precisa, pessoas que foram enviadas para ajudar e não para roubar de quem nada tem. Ficou marcado em minha memória o momento em que chegamos em Murici já depois de termos vindo de União dos Palmares, procuramos uns galpões que estavam os desabrigados e no ato da entrega o Capitão responsável chegou a mencionar que não queria receber mais os donativos por que já estava abarrotado de doações. Sinceramente não foi o que vi, lá estava muita gente com roupas rasgadas expostas a mais sublime cena de pobreza.